No começo de março, o rompimento de um cabo de fibra óptica submarino no litoral da Bahia afetou significativamente a conexão no estado baiano, interrompendo o sistema de comunicação de dados (internet), além de provocar instabilidade nos serviços em Sergipe e Minas Gerais – também dependentes desse sistema. De acordo com o apurado pelo site regional Bnews (https://bityli.com/1M898t) e repercutido em diversos outros veículos da região, o problema teria acontecido no dia 4 de março, em um cabo instalado entre os estados da Bahia e de São Paulo, com reflexos verificados por muitos dias a partir de então, e seria de responsabilidade da empresa global de comunicações – Telxius.
No Brasil, até alguns anos atrás, os serviços de instalação e de manutenção de cabos de fibra óptica, tanto submarinos, quanto subfluviais, eram executados exclusivamente por companhias estrangeiras que, embora detenham incontestáveis know-how e capacidade técnica, nem sempre conseguem atender às demandas regionais com a devida agilidade – o que, nos casos da transmissão de dados e de energia pode ser fundamental, por exemplo, para o funcionamento de hospitais, tribunais de justiça, bancos ,universidades e outras atividades vitais, além de diversas atividades econômicas. Hoje, a Blue Marine Telecom, empresa brasileira integrante do Zmax Group, atua justamente nesse segmento, tendo realizado projetos de destaque.
Dois exemplos desses projetos, a propósito, estão sendo apresentados na SubOptic 2023, maior evento mundial do segmento: a interligação elétrica submarina Florianópolis – Biguaçu, para a Isa CTEEP (2021), e a implantação de malha óptica submarina para interligação de unidades de exploração e produção de petróleo na região do pré-sal na Bacia de Santos, para a Petrobras, com conclusão prevista para o final de 2023.
Recentemente, a Blue Marine Telecom adquiriu as certificações ISO (9001;14001 & 45001), além de treinamento e aquisição de equipamentos especializados para realização das emendas na tecnologia Universal Joint (UJ).